sexta-feira, 1 de julho de 2011

VII COLÓQUIO O PRAZER DO TEXTO

VII COLÓQUIO O PRAZER DO TEXTO
ATIVIDADE PROMOVIDA PELO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA DA UFBA, COM APOIO DO PRONEX FILOSOFIA E CIÊNCIAS (FAPESB/CNPq)
– 15 a 19 de agosto de 2011 –
Auditório do CRH/FFCH, em São Lázaro

A filosofia guarda uma relação singular com sua história, sempre retornando a textos clássicos para afirmar sua identidade e possível sentido. Com efeito, na leitura dos textos filosóficos (e ademais na leitura filosófica de certos textos), constituem-se problemas, vocabulários e mesmo estilos próprios e distintos. Lançamos, assim, com este ciclo de palestras, diversos convites à leitura de textos relevantes para a filosofia, que, aliás, também o são para as ciências. Afinal, bem o sabemos, o prazer de um texto clássico cuidadosamente lido é parte substancial do que, em nosso caso, alimenta e realiza a unidade entre competência profissional e vocação filosófica.

Abertura
(às 10:00hs do dia 15 de agosto de 2011):

Apresentação do Colóquio, por João Carlos Salles (FFCH-UFBA).

Conferência de abertura por Carlos Alberto Ribeiro de Moura (USP).

Palestras

o “Ética a Nicômaco, de Aristóteles”, por Juliana Ortegosa Aggio (15/08, às 14:00hs).
o “Suma teológica, de Tomás de Aquino”, por Marco Aurélio Oliveira da Silva (15/08, às 15:30hs).
o “Tratado dos Princípios do Conhecimento Humano, de Berkeley”, por Cláudia Bacelar Batista (16/08, às 9:00hs).
o “Júlia ou A Nova Heloísa, de Rousseau”, por Genildo Ferreira da Silva (16/08, às 10:30hs).
o “Teses sobre Feuerbach, de Marx”, por José Crisóstomo de Souza (16/08, às 14:00hs).
o “O capital, de Marx”, por Mauro Castelo Branco de Moura (16/08, às 15:30hs).
o “Ecce homo, de Nietzsche”, por André Itaparica (17/08, às 9:00hs).
o “Assim falou Zaratustra, de Nietzsche”, por Paulo César de Souza (17/08, às 10:30hs).
o “A interpretação dos sonhos, de Freud”, por Marcus do Rio Teixeira (17/08, às 14:00hs).
o “O mal-estar na civilização, de Freud”, por Denise Coutinho (17/08, às 15:30hs).
o “Ciência e política: Duas vocações, de Weber”, por Paulo Fábio Dantas Neto (18/08, às 9:00hs).
o “O normal e o patológico, de Canguilhem”, por Naomar Monteiro de Almeida Filho (18/08, às 10:30hs).
o “Análise e metafísica, de Strawson”, por Waldomiro José da Silva Filho (18/08, às 14:00hs).
o “A imagem científica, de van Fraassen”, por Charbel El-Hani (18/08, às 15:30hs).
o “Introdução ao pensamento futuro, de Axelos”, por Nancy Mangabeira Unger (19/08, às 9:00hs).
o “A ética protestante e o espírito do capitalismo, de Weber”, por Graça Druck (19/08, às 10:30hs).
o “A arqueologia do saber, de Foucault”, por Ricardo Calheiros Pereira (19/08, às 14:00hs).
o “Estâncias, de Agamben”, por Lourenço Leite (19/08, às 15:30hs).
Inscrições e informações: de 04 de julho a 15 de agosto de 2011, das 8:30 às 12:30hs, na Secretaria da FFCH, em São Lázaro. Tel. 3283.6431.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Volta ás aulas


São João, acabou  agora é  hora de voltar a nossa realidade final  de semestre, nervos   a flor da pele nossa!!!!!
 Hoje, não vai ter aula,  eu  vou aproveitar esse tempo para fazer as leitura dos textos indicado pela professora. E aproveitando o ensejo, fazendo uma pesquisa em relação a educação no Brasil, encontrei  no site da rede Globo,  várias reportagens que abordam a educação, bem interessante.
 para uma melhor compreensão  dessa educação na contemporaneidade.
Segue o link, vale a pena conferir.



http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,LS0-15457-70493,00.html

terça-feira, 21 de junho de 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

OFICINA




   Quero compartilhar com vocês como foi a nossa oficina, que foi realizada  hoje, no colégio  Teixeira de Freitas.Devo confessar que foi uma experiência  gratificante,pois foi meu primeiro contato com  a sala de aula,  me sentir realizada.Fizemos uma oficina, que tinha objetivo  uma leitura critica para as obras literárias, usamos o livro Vitimas- Algozes  precisamente a novela  “Pai- raiol O feiticeiro,” do autor Joaquim Manuel de Macedo. Em minha opinião posso afirma aqui que a aula foi extremamente proveitosa para os alunos, pois foi exposto um novo  olhar para  a leitura, fazendo sempre um paralelo com a realidade  do aluno, pois no meu ponto de vista  essa relação contribui de forma positiva para  uma maior compreensão do alunos.Quando foi proposta essa oficina, devo admitir  que não  achei interessante, porém com as visitas  percebe a importância desse contato com o mundo escolar para formação de um profissional em educação,  apreende  muito nesses encontros , com isso percebe-se que o conhecimento  é algo construindo com as experiências do nosso dia- dia.  No final recebemos elogios do professor titular da sala,Gilvan Nascimento Tinoco, todos os alunos , porém que mais me chamou atenção foi um aluno que no inicio das visitas não gostava de literatura ele disse: “gostei muito, eu que não gosto de literatura fiquei até o final” Vejam nossas fotos, foi um dia  simplesmente  extraordinário.







terça-feira, 7 de junho de 2011

Informação




Hoje seria a nossa oficina, no Colégio Teixeira de Freitas, porém não foi possível, pois o colégio está em semana de avaliações. Com isso  a nossa oficina será transferida para o dia 14/06/2011.
Estou ansiosa, será  o meu primeiro contato em sala de aula, está sendo uma experiência  gratificante as visitas que ocorreram  nesses dias. Aguardem notícias!!!!!



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Evento em Letras

TCA APRESENTA...

     José Eduardo Agualusa, é simplesmente maravilhoso, sou suspeita de comentar, pois admiro seus romances, principalmente O Vendedor de Passados (romance, 2004) o autor tem uma ligação muito forte com suas raízes, demostrando bem a realidade de Angola.
    Vejo, como uma boa oportunidade  de conhecer esse grande escrito, que faz parte da literatura contemporânea posso afirmar que será extraordinário, com certeza  estarei presente, espero vocês.  



domingo, 22 de maio de 2011

A verdadeira face da educação infantil no Brasil

  
Este vídeo é a representação, de como nossas crianças estão sendo excluídas do bem maior da humanidade, o conhecimento, fica um alerta para os pais/ educadores/ governo, até quando isso vai acontecer?  Achei que seria importante posta,  pequeno, mas cheio de significados, a refletir e questionar. Vejam.


sábado, 21 de maio de 2011

Refletir...

MENSAGEM

A vida que é uma oportunidade.
A vida que é uma beleza.
A vida que é uma aventura.
A vida que é um sonho.
A vida que é um desafio.
A vida que é um dever.
A vida que é preciosa.
A vida que é uma riqueza.

(Padre Marcelo Rossi)



Educação Infantil

     Compartilhar o conhecimento é  extremamente gratificante, então deixo aqui uma sugestão de leitura, para esse final de semana, com certeza vocês vão gosta. E um livro, da autora Eliane Cavalleiro, que tem como proposta a discussão do racismo na educação infantil, com várias abordagens e questionamentos, um deles como os professores devem agir em relação a essa realidade brasileira, na sala de aula, vale à pena conferir!
 

            

     

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A literatura Infanto-juvenil e sua amplitude


Hoje, participei do Seminário de Literatura Infanto-Juvenil, foi extremante gratificante, pois a literatura apresentada, traz uma perspectiva diferente das outras obras que já conhecia. Principalmente em relação ao papel do negro nessa literatura, suas buscas e anseios. Foi de suma  importância, pois percebi que essas obras devem ser trabalhadas com as crianças nas escolas, é muito importante que a criança cresça no ambiente de leitura, e que está leitura valorize o negro e sua cultura.  A professora Maria Anória, que apresentou um belíssimo trabalho, falou dessa literatura e sugeriu algumas referências, então fiz uma pesquisa e selecionei algumas obras, que podemos trabalhar com as crianças, com personagens negros na literatura infanto-juvenil no Brasil e também em Moçambique, vejam com certeza vocês ficaram apaixonados.

REFERÊNCIAS:


DIOUF, S. A. As tranças de Bintou. São Paulo: Cosac & Naif, 2004.

MANJATE, Rogério. O coelho que fugiu da história. São Paulo: Ática, 2009.


AMÂNCIO, Íris Maria da Costa. A Ginga da Rainha. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2005.

BRAZ, J. E. Pretinha, eu? São Paulo: Scipione, 1998.

BRAZ, Julio Emílio. O grande dilema de Jesus. São Paulo: Larousse do Brasil, 2004.

MANJATE, Rogério. Mbila e o coelho: história para todas as idades. Moçambique: Ministério da
Educação/Escola Portuguesa de Moçambique, 2007 (Coleção Acácia).

GUIMARÃES, Geny. A cor da ternura. São Paulo, FTD, 1998.


Mais polêmica envolvendo o livro didático adotado pelo MEC‏

   
O linguísta Marcos Bagno entra na discussão da polêmica que envolve o livro que foi distribuindo pelo MEC, o qual aborda a variação linguística como uma possibilidade real de comunicação, idéia advogada pelos estudos da Sociolinguística.
        Essa questão é bastante interessante!Pois, revela que, anos de pesquisas e estudos das academias de Letras estão chegando às escolas, assim, futuramente, não teremos alunos com medo das aulas de língua materna, no nosso caso, Língua Portuguesa.
    Então, profissionais/estudantes/comunidade estejam atentos ao debate, porque estão "mexendo" em nossa língua! Segue abaixo o link do discurso do Marcos Bagno, vale à pena conferir!



http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=745

Evento na Faculdade de Comunicação da Ufba

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O fim da educação

  

    Esse texto faz refletir bem o que eu sinto em relação à educação escolar e universitária, também serve de alerta para outros estudantes que reflitam sobre o papel que as universidades vêm ocupando hoje na contemporaneidade, bem como sua posição quanto a isso.


Nelson Pretto
De Salvador (BA)

A vida de pesquisador nas universidades está ficando cada dia mais estranha. Quando comecei minha vida acadêmica no Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia, recebi logo na chegada um lugarzinho, uma sala com ar condicionado, escrivaninha, cadeira, máquina de datilografar, um telefone - que na verdade não funcionava lá muito bem! -, papel e caneta. Os livros, estavam na biblioteca ou os comprávamos, porque também não se publicava tanto quanto hoje. Dividia a sala com mais um colega e, dessa forma, fazia minhas pesquisas sobre o ensino de ciências e dava aulas na graduação. Depois, passei a integrar o corpo docente da pós-graduação em Educação e, também por lá, sem nenhum luxo e bem menos infra, tinha as condições mínimas para pesquisar sobre a qualidade dos livros didáticos, campo inicial de pesquisa na minha vida universitária. 
O tempo foi passando e a universidade foi se especializando no seu novo jeito de ser. Foi crescendo e ganhando força a pós-graduação, apareceram os grupos de pesquisas que passaram a ser cadastrados no CNPq, surgiu o Currículo Lattes - o Orkut da academia -, a CAPES intensificou a avaliação da pós-graduação e... a guerra começou. Com as demandas para a pesquisa cada dia sendo maiores e o com os recursos minguando (o Brasil investe em C&T apenas 1,2% do PIB enquanto os Estados Unidos, por exemplo, investem 2,7%), a avaliação da produtividade - palavrinha estranha no campo da pesquisa científica, não?! - ganha corpo, no Brasil e no mundo. "Publicar ou perecer" virou o mantra de todo professor-pesquisador. Mais do que isso, nas universidades não temos mais aquelas condições básicas dadas pela própria instituição já que, de um lado, ela foi perdendo cada vez mais seu orçamento de custeio e, de outro, as demandas aumentaram muito uma vez que, mesmo na área das Humanas, necessitamos de muito mais tecnologia. Por conta disso, temos que, literalmente, "correr atrás" de recursos através dos chamados editais. Assim, cada grupo de pesquisa vive em função de sua capacidade de captação de recursos - quem diria que estaríamos falando assim, não é?! - e transformaram-se em verdadeiros setores administrativos nas universidades. Demandam secretários, contadores (esses, seguramente, os mais importantes!), administradores, bibliotecários, constituindo-se em um verdadeiro aparato burocrático para dar conta das cobranças formais de cada um destes editais e de suas famigeradas prestações de contas.
Pois quando pensamos que já estávamos no limite, e os colegas Waldemar Sguissardi e João dos Reis da Silva Jr com o seu "O trabalho intensificado nas Federais" mostraram bem o fundo do poço, sabemos através do colega Manoel Barral-Neto no seu blog "Sciencia totum circumit orbem" que pesquisadores chineses estão recebendo um "estímulo" equivalente a 50 mil reais para publicar suas pesquisas nas revistas de "alto impacto" científico, a exemplo da Science. Nos comentários que se seguiram ao texto, tomamos conhecimento com a postagem de Renato J. Ribeiro que a Universidade Estadual Paulista (UNESP) está dando um prêmio de cerca de 15 mil reais para quem publicar na Science ou Nature, duas revistas de alto "fator de impacto".
Também de São Paulo outra noticia veio à tona recentemente: o resultado da última avaliação realizada pelo Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) apontou que os estudantes não se deram muito bem na avaliação de 2010. É com base no rendimento dos alunos que os professores da rede estadual paulista recebem uma gratificação - um bônus - no seu salário, num esquema denominado "pagamento por performace", implantando no Estado supostamente para "estimular" a melhoria da educação paulista. O que se viu com os últimos resultados é que essa estratégia não funcionou.
E não funcionou porque esse não pode ser o foco da avaliação da educação. A educação, em todos os níveis, precisa ser fortalecida, mas não como o espaço da competição e sim como um espaço de formação de valores, da colaboração e da ética. Em qualquer dos seus níveis, a educação precisa ser compreendida como um direito de todo o cidadão e que não pode ser trocada por uns trocados.
Lembro Milton Santos: "essa ideia de que a universidade é uma instituição como qualquer outra, o que inclui até mesmo a sua associação com o mercado, dificulta muito esse exercício de pensar". De fato, com um dinheirinho extra por cada publicação, com um novo edital disponível para o próximo projeto, com a avaliação da CAPES na pós-graduação batendo às portas, deixando todos de cabelo em pé, e com a lógica do "publicar ou perecer", parece que estamos chegando perto do fim da universidade enquanto espaço do pensar e do criar conceitos. Viramos, pura e simplesmente, o espaço da reprodução do instituído.
E isso é, no mínimo, lamentável. Na verdade, é o próprio fim da educação.


Nelson Pretto é professor e já foi diretor (2000-2004 e 2004-2008) da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. Membro titular do Conselho de Cultura do Estado da Bahia. Físico, mestre em Educação e Doutor em Comunicação.

   

terça-feira, 17 de maio de 2011

Plenejamento Escolar


    Como futuros professores, devemos consecutivamente buscar outras referências, para complementar que foi exposto em sala de aula. Pensando nisso fui ler, mas sobre o assunto, Planejamento Escolar, então decidir compartilhar com todos a minha pesquisa, expondo aqui para quem quiser ser aprofunda, mais no assunto.




REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA



COARACY, Joana. O planejamento como processo. Revista Educação. 4º Ed., Brasília.
1972.

CUNHA, Maria Isabel: O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo, Papirus,
1989.

GANDIN, Danilo. Planejamento como prático educativa. São Paulo, Editora Edições
Loyola. 1985.


LUCKESI, Cipriano Carlos: Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e
Proposições. 14º Ed. Editora Cortez, São Paulo, 2002.
MENEGOLLA.

domingo, 15 de maio de 2011

A pluralidade do Português Brasileiro.


            Galera der uma olhada nesse vídeo, muito interessante, pois problematiza o uso da variação lingüística do português, e como o professor deve agir como essa realidade na sala de aula.
           Essa tema sempre trouxe muitas discussões, essa semana veio a tona  na mídia com a distribuição do livro ,“Por uma vida melhor", da coleção "Viver, aprender, pelo MEC,onde o mito de certo  ou errado nesse livro deve ser mudando para   o que é adequado ou inadequado.
       Uma das autoras do livro, Heloisa Ramos afirmou, em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, que não se aprende a língua portuguesa decorando regras ou procurando palavras corretas em dicionários. Não conta mas nada agora é com vocês.

 

               

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O bolg em questão...


O blog é a bola da vez dessa semana, pois até hoje a sala está divida em dois grupos aqueles que acham à idéia maravilhosa e outros que por motivos de tempo, trabalho não tem como fazer as postagens, não estão gostando nada disso.
               Percebo que os dois grupos têm suas razões, mas a pesar de todos os argumentos, a professora não mudou a forma de avaliação, já proposta desde inicio do semestre, e assim só resta mesmo seguir as orientações. Foi pontuada a questão de avaliação do blog que no primeiro momento vai ser feita pelo os colegas e posteriormente pela professora, todos devem seguir os itens para obter o objetivo do mesmo.
             Conversamos sobre as oficinas nas escolas, cada grupo falou das visitas,expôs suas idéias, aproveitamos assunto pra falar do texto de Vasconcelos, que trás muitos questionamentos sobre a relação do professor com a escola e aluno e seu lugar nesse ambiente.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Visita à escola

       

Hoje visitamos duas escolas, para nossa primeira atividade fora da sala de aula, com a orientação da professora, o objetivo desta é que com as visitas possamos perceber as necessidades da turma e colégio, e com isso sugerir uma oficina.

Escolhemos primeiramente a Escola Teixeira de Freitas,pois a Luana estudou, seria melhor, porém não foi bem assim chegamos no dia que estava acontecendo  o conselho de classe, e não tinha ninguém pra atender ou mesmo acompanhar, na observação da estrutura do mesmo, então decidimos ir ao Colégio Central, lá a recepção foi melhor, contudo não aceitaram a carta de apresentação, pois estava com assinatura digital, então ficamos de volta com uma outra assinatura, para podermos conhecer toda estrutura .

Toda essa não aceitação dos coordenadores dos colégios de desconfiança se deu por causa do caso da Escola de Realengo, no Rio, realmente hoje devemos ter uma atenção maior para quem entra ou sai de um colégio, mantendo assim a segurança dos alunos, devido a violência que presenciamos em nossa sociedade. Espero que da próxima vez, seja possível iniciar nosso objetivo, estou apreensivo, pois é meu primeiro contato com a sala de aula, agora posso colocar em pratica a teoria.

terça-feira, 19 de abril de 2011

I CIEL


Infelizmente, não fui à aula, pois estava participando de um evento muito importante aqui em Letras, o congresso de léxico.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Reflexões sobre o texto...

 Na presente aula, continuamos com o texto de Celso Vasconcelos, tomando como base inicial seu primeiro texto quando relata sobre  a reflexão, está deve ser entendida como o meio de transformação de um pensamento, ou seja, pensar, um desperta, buscando a partir de conhecimentos teóricos; didáticos e práticos, a interação que seria o modo ideal que o educador deve busca junto aos alunos e suas realidades para que se chegue a mudanças consideráveis, não só no planejamento escolar, como na educação também.
 O texto é muito abrangente, no qual traz questões que devem ser discutidas, como: alienação do educador, o papel desse sujeito na sociedade contemporânea, às duas correntes do pensamento: Metafísica e Dialética. 
       Percebo que isto está acontecendo em sala, isso seria o reflexo do entendimento da turma em relação ao papel da didática, na formação do educador, são intervenções bem colocadas, no meu ponto de vista isso se dar por se tratar de uma turma heterogênea. Onde ocorrer uma junção de conhecimento que no final dar um resultado que estou vendo na pratica, isso é estimulante não só pra nós alunos, mas para o professor, que estão fazendo parte desse grupo.
 Com isso não seremos iguais aos nossos professores alienados, que deixaram que o sistema transformasse suas concepções e ideologias em mera conformidade e aceitação. Na próxima aula continuaremos a discutir o texto e com certeza teremos muito que apreender, pois a cada leitura será uma nova descoberta que iremos compartilhar  deste conhecimento.

domingo, 3 de abril de 2011

O bolg em questão...




Didática e Planejamento


       Devo confessar que estava com medo de criar o meu blog. Não que não aceite as novas tecnologias, pois elas são necessárias para nosso crescimento intelectual, quando utilizadas de forma construtiva, mas sim pelo meu receio de expor meus pensamentos tão abertamente.
Sempre visitei os blogs das outras pessoas, achava muito interessante, mas nunca pensei em fazer um,  ai vem  o curso de  didática  e muda isso tudo.
     Como tudo nessa vida tem a primeira vez, fiz, porém, não tive coragem de postar nada, por medo, ou não saber o que colocar. Aqui estou eu, fazendo minha primeira postagem. Espero fazer muitas ao longo desse curso. Foi na aula de terça-feira, (29-03-2011), que no meu ponto de vista comecei a compreender melhor o verdadeiro papel da Didática. Assim, podemos dizer que além de ocupar-se das estratégias de ensino, das questões práticas relativas à metodologia e das regras que fazem parte do processo ensino-aprendizagem, a didática busca com esses métodos  passar os conteúdos adquiridos aos seus alunos, construir uma sociedade critica, avaliar seus alunos e a sua própria condição de ensino em relação à  aprendizagem, os conteúdos didáticos, relacionando-os com o mundo real,  buscando um ponte entre a sala e o mundo externo.     
     Para Libâneo (2002, p. 34) “Os professores são os agentes diretos da transformação dos processos pedagógico-didáticos, curriculares e organizacionais”. O autor acentua, ainda, que “há uma exigência visível de mudança na identidade profissional e nas formas de trabalho dos professores. O tipo de trabalho convencional do professor está mudando em decorrência das transformações no mundo do trabalho, na tecnologia, nos meios de comunicação e informação, nos paradigmas do conhecimento, nas formas de exercício da cidadania, nos objetivos de formação geral que hoje incluem com mais força a sensibilidade, a criatividade, a solidariedade social, a qualidade de vida, o reconhecimento da diversidade cultural e das diferenças, a preservação do meio ambiente. Isso afeta os saberes pedagógicos e didáticos, os modos de formação, os métodos de ensino, as técnicas” (LIBÂNEO, 2002, p.34).  E com texto de Celso Vasconcellos, Planejamento, a aula foi realmente brilhante pois  podemos discurtí-lo,  e obeservei   que cada  um com suas experiencias de vida e leituras ou até mesmo em sala de aula,  contribui de forma importante para a compreensão  do papel  do plenejamento na educação e que planejamento e avaliação andam de mãos dadas.
     Apesar de todos os problemas que podemos encontrar, planejar  seria ainda a melhor forma que  o professor tem para organizar seus pensamentos. Claro que devemos levar em consideração as citações feitas pelo autor. O professor deve ter consciência de que o planejamento é um processo de reflexão,  que   pode ser mudado  quando este observar que o mesmo não faz parte da realidade da sua sala de aula.São essas concepções  que o educador contemporâneo  deve estar atento,  para não ocorrerem  erros   que prejudiquem   a sua posição em  relação aos alunos.



"Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos"

Encontrei no site Educar para crescer ,uma entrevista de Celso dos Santos Vasconcellos em 2009, para Revista Escola, que fala do Planejamento Escolar, achei interessante posta aqui, pois o autor fala do processo de elaboração das diretrizes escolar.



 Por onde se deve começar um bom planejamento?


Celso Vasconcellos: Depende muito da dinâmica dos grupos. Existem três dimensões básicas que precisam ser consideradas no planejamento: a realidade, a finalidade e o plano de ação. O plano de ação pode ser fruto da tensão entre a realidade e a finalidade ou o desejo da equipe. Não importa muito se você explicitou primeiro a realidade ou o desejo. Então, por exemplo, não há problema algum em começar um planejamento sonhando, desde que depois você tenha o momento da realidade, colocando os pés no chão. Em alguns casos, se você começa o ano fazendo uma avaliação do ano anterior, o grupo pode ficar desanimado - afinal, a realidade, infelizmente, de maneira geral, é muito complicada, cheia de contradições. Às vezes, começar resgatando os sonhos, as utopias, dependendo do grupo, pode ser mais proveitoso. O importante é que não se percam essas três dimensões e, portanto, em algum momento, a avaliação, que é o instrumento que aponta de fato qual é a realidade do trabalho, vai aparecer, começando o planejamento por ela ou não.



É possível realizar um processo de ensino e aprendizagem sem planejar?


Celso Vasconcellos: É impossível porque o planejamento é uma coisa inerente ao ser humano. Então, sempre temos algum plano, mesmo que não esteja sistematizado por escrito. Agora, quando falamos em processo de ensino e aprendizagem, estamos falando de algo muito sério, que precisa ser planejado, com qualidade e intencionalidade. Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos, que vêm de necessidades criadas por uma determinada realidade, e, sobretudo, agir de acordo com essas ideias antecipadas.
Em  alguns contextos,o planejamento ainda é encarado como instrumneto de controle?


Celso Vasconcellos: Sim, em algumas escolas e redes, ele ainda é um instrumento burocrático e autoritário. Em um sistema autoritário, o planejamento é uma arma que se volta contra o professor porque o que ele disser - ou alguém disser por ele - que vai ser feito tem que ser cumprido. Caso contrário, ele foi incompetente. E, nem sempre, conseguimos fazer o que planejamos. Por diversas razões, inclusive por falha nossa, mas não unicamente por isso. No entanto, o movimento da sociedade e o processo de redemocratização têm favorecido o conceito de planejamento como real instrumento de trabalho e não como uma ferramenta de controle dos professor

Qual a relação entre o planejamento e o projeto político pedagógico?
 Celso Vasconcellos:  É   possível fazer um planejamento sem conhecer o projeto político pedagógico da escola? 
Nesse processo de planejar as ações de ensino e aprendizagem, existem diversos produtos, como o projeto político pedagógico, o projeto curricular, o projeto de ensino e aprendizagem ou o projeto didático, que podem ou não estar materializados em forma de documentos. O ideal é que estejam. Quando falamos do planejamento anual das escolas, temos como referência o projeto político pedagógico.

 
Celso Vasconcellos: Um projeto, a escola sempre tem, mesmo que ele não esteja materializado em um documento. Agora, o ideal é que esse projeto seja público e explicitado. Na hora do planejamento anual, ele deve ser usado como algo vivo, como um termômetro para toda a comunidade escolar saber se o trabalho que está sendo planejado está se aproximando daqueles ideais políticos e pedagógicos ou não.
Como evitar que o tempo dedicado ao planejamento anual não seja desperdiçado?


Celso Vasconcellos: Nas escolas, o coordenador pedagógico é o responsável por esse processo. É preciso prever momentos específicos para cada tipo de assunto e ser firme na coordenação. Às vezes, há uma tentação muito grande em ficar gastando tempo do planejamento com problemas menores, administrativos ou burocráticos. Então, é muito importante planejar o planejamento, reservando momentos específicos para cada assunto, e ser rigoroso no cumprimento dessa organização. Ele precisa ser um coordenador pedagógico forte, mas onde buscar apoio para se fortalecer? Em alguns casos, há o apoio da direção, mas é muito importante que ele faça parte de um grupo com outros profissionais no mesmo cargo para trocar experiências e sentir que não está sozinho nesse trabalho.


Com que frequência as ações do planejamento anual devem ser revistas pela equipe?


Celso Vasconcellos: Eu insisto muito na reunião pedagógica semanal. Na minha opinião, esse encontro não deve ser por área, e sim com todos os professores daquele ciclo, daquele período. Se todos os professores, por exemplo, do ciclo II do Ensino Fundamental do período da manhã estão presentes no mesmo momento, em um dia fixo da semana, no período da tarde, durante cerca de duas horas, o coordenador pedagógico pode montar reuniões por área, ou por nível ou gerais, conforme as necessidades. Esse momento de encontro é imprescindível para planejar um trabalho de qualidade com coerência entre os professores. Além de ser um momento de socialização. Existem professores que descobrem coisas excelentes que vão morrer com ele porque não foram sistematizadas nem ele compartilhou aquelas descobertas. E, na hora do planejamento, há a possibilidade de reservar um momento para isso
Existe algum momento que deve ser planejado com mais cuidado?


Celso Vasconcellos:

Sim, as primeiras aulas. Principalmente das séries iniciais. Existem estudos que mostram que a boa relação professor aluno pode ser decidida nessas aulas. Há pesquisas que vão além e apontam os primeiros instantes da primeira aula como determinantes do sucesso da atividade docente. Então, se o professor tem de preparar bem todas as aulas, as primeiras precisam de mais cuidado. E não é só determinar os conteúdos a ser abordados, os objetivos a atingir e a metodologia mais adequada. É, sobretudo, se preparar, tornar-se disponível para aqueles alunos, acreditando na possibilidade do ensino e da aprendizagem, estando inteiramente presente naquela sala de aula, naquele momento.