terça-feira, 26 de abril de 2011

Visita à escola

       

Hoje visitamos duas escolas, para nossa primeira atividade fora da sala de aula, com a orientação da professora, o objetivo desta é que com as visitas possamos perceber as necessidades da turma e colégio, e com isso sugerir uma oficina.

Escolhemos primeiramente a Escola Teixeira de Freitas,pois a Luana estudou, seria melhor, porém não foi bem assim chegamos no dia que estava acontecendo  o conselho de classe, e não tinha ninguém pra atender ou mesmo acompanhar, na observação da estrutura do mesmo, então decidimos ir ao Colégio Central, lá a recepção foi melhor, contudo não aceitaram a carta de apresentação, pois estava com assinatura digital, então ficamos de volta com uma outra assinatura, para podermos conhecer toda estrutura .

Toda essa não aceitação dos coordenadores dos colégios de desconfiança se deu por causa do caso da Escola de Realengo, no Rio, realmente hoje devemos ter uma atenção maior para quem entra ou sai de um colégio, mantendo assim a segurança dos alunos, devido a violência que presenciamos em nossa sociedade. Espero que da próxima vez, seja possível iniciar nosso objetivo, estou apreensivo, pois é meu primeiro contato com a sala de aula, agora posso colocar em pratica a teoria.

terça-feira, 19 de abril de 2011

I CIEL


Infelizmente, não fui à aula, pois estava participando de um evento muito importante aqui em Letras, o congresso de léxico.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Reflexões sobre o texto...

 Na presente aula, continuamos com o texto de Celso Vasconcelos, tomando como base inicial seu primeiro texto quando relata sobre  a reflexão, está deve ser entendida como o meio de transformação de um pensamento, ou seja, pensar, um desperta, buscando a partir de conhecimentos teóricos; didáticos e práticos, a interação que seria o modo ideal que o educador deve busca junto aos alunos e suas realidades para que se chegue a mudanças consideráveis, não só no planejamento escolar, como na educação também.
 O texto é muito abrangente, no qual traz questões que devem ser discutidas, como: alienação do educador, o papel desse sujeito na sociedade contemporânea, às duas correntes do pensamento: Metafísica e Dialética. 
       Percebo que isto está acontecendo em sala, isso seria o reflexo do entendimento da turma em relação ao papel da didática, na formação do educador, são intervenções bem colocadas, no meu ponto de vista isso se dar por se tratar de uma turma heterogênea. Onde ocorrer uma junção de conhecimento que no final dar um resultado que estou vendo na pratica, isso é estimulante não só pra nós alunos, mas para o professor, que estão fazendo parte desse grupo.
 Com isso não seremos iguais aos nossos professores alienados, que deixaram que o sistema transformasse suas concepções e ideologias em mera conformidade e aceitação. Na próxima aula continuaremos a discutir o texto e com certeza teremos muito que apreender, pois a cada leitura será uma nova descoberta que iremos compartilhar  deste conhecimento.

domingo, 3 de abril de 2011

O bolg em questão...




Didática e Planejamento


       Devo confessar que estava com medo de criar o meu blog. Não que não aceite as novas tecnologias, pois elas são necessárias para nosso crescimento intelectual, quando utilizadas de forma construtiva, mas sim pelo meu receio de expor meus pensamentos tão abertamente.
Sempre visitei os blogs das outras pessoas, achava muito interessante, mas nunca pensei em fazer um,  ai vem  o curso de  didática  e muda isso tudo.
     Como tudo nessa vida tem a primeira vez, fiz, porém, não tive coragem de postar nada, por medo, ou não saber o que colocar. Aqui estou eu, fazendo minha primeira postagem. Espero fazer muitas ao longo desse curso. Foi na aula de terça-feira, (29-03-2011), que no meu ponto de vista comecei a compreender melhor o verdadeiro papel da Didática. Assim, podemos dizer que além de ocupar-se das estratégias de ensino, das questões práticas relativas à metodologia e das regras que fazem parte do processo ensino-aprendizagem, a didática busca com esses métodos  passar os conteúdos adquiridos aos seus alunos, construir uma sociedade critica, avaliar seus alunos e a sua própria condição de ensino em relação à  aprendizagem, os conteúdos didáticos, relacionando-os com o mundo real,  buscando um ponte entre a sala e o mundo externo.     
     Para Libâneo (2002, p. 34) “Os professores são os agentes diretos da transformação dos processos pedagógico-didáticos, curriculares e organizacionais”. O autor acentua, ainda, que “há uma exigência visível de mudança na identidade profissional e nas formas de trabalho dos professores. O tipo de trabalho convencional do professor está mudando em decorrência das transformações no mundo do trabalho, na tecnologia, nos meios de comunicação e informação, nos paradigmas do conhecimento, nas formas de exercício da cidadania, nos objetivos de formação geral que hoje incluem com mais força a sensibilidade, a criatividade, a solidariedade social, a qualidade de vida, o reconhecimento da diversidade cultural e das diferenças, a preservação do meio ambiente. Isso afeta os saberes pedagógicos e didáticos, os modos de formação, os métodos de ensino, as técnicas” (LIBÂNEO, 2002, p.34).  E com texto de Celso Vasconcellos, Planejamento, a aula foi realmente brilhante pois  podemos discurtí-lo,  e obeservei   que cada  um com suas experiencias de vida e leituras ou até mesmo em sala de aula,  contribui de forma importante para a compreensão  do papel  do plenejamento na educação e que planejamento e avaliação andam de mãos dadas.
     Apesar de todos os problemas que podemos encontrar, planejar  seria ainda a melhor forma que  o professor tem para organizar seus pensamentos. Claro que devemos levar em consideração as citações feitas pelo autor. O professor deve ter consciência de que o planejamento é um processo de reflexão,  que   pode ser mudado  quando este observar que o mesmo não faz parte da realidade da sua sala de aula.São essas concepções  que o educador contemporâneo  deve estar atento,  para não ocorrerem  erros   que prejudiquem   a sua posição em  relação aos alunos.



"Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos"

Encontrei no site Educar para crescer ,uma entrevista de Celso dos Santos Vasconcellos em 2009, para Revista Escola, que fala do Planejamento Escolar, achei interessante posta aqui, pois o autor fala do processo de elaboração das diretrizes escolar.



 Por onde se deve começar um bom planejamento?


Celso Vasconcellos: Depende muito da dinâmica dos grupos. Existem três dimensões básicas que precisam ser consideradas no planejamento: a realidade, a finalidade e o plano de ação. O plano de ação pode ser fruto da tensão entre a realidade e a finalidade ou o desejo da equipe. Não importa muito se você explicitou primeiro a realidade ou o desejo. Então, por exemplo, não há problema algum em começar um planejamento sonhando, desde que depois você tenha o momento da realidade, colocando os pés no chão. Em alguns casos, se você começa o ano fazendo uma avaliação do ano anterior, o grupo pode ficar desanimado - afinal, a realidade, infelizmente, de maneira geral, é muito complicada, cheia de contradições. Às vezes, começar resgatando os sonhos, as utopias, dependendo do grupo, pode ser mais proveitoso. O importante é que não se percam essas três dimensões e, portanto, em algum momento, a avaliação, que é o instrumento que aponta de fato qual é a realidade do trabalho, vai aparecer, começando o planejamento por ela ou não.



É possível realizar um processo de ensino e aprendizagem sem planejar?


Celso Vasconcellos: É impossível porque o planejamento é uma coisa inerente ao ser humano. Então, sempre temos algum plano, mesmo que não esteja sistematizado por escrito. Agora, quando falamos em processo de ensino e aprendizagem, estamos falando de algo muito sério, que precisa ser planejado, com qualidade e intencionalidade. Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos, que vêm de necessidades criadas por uma determinada realidade, e, sobretudo, agir de acordo com essas ideias antecipadas.
Em  alguns contextos,o planejamento ainda é encarado como instrumneto de controle?


Celso Vasconcellos: Sim, em algumas escolas e redes, ele ainda é um instrumento burocrático e autoritário. Em um sistema autoritário, o planejamento é uma arma que se volta contra o professor porque o que ele disser - ou alguém disser por ele - que vai ser feito tem que ser cumprido. Caso contrário, ele foi incompetente. E, nem sempre, conseguimos fazer o que planejamos. Por diversas razões, inclusive por falha nossa, mas não unicamente por isso. No entanto, o movimento da sociedade e o processo de redemocratização têm favorecido o conceito de planejamento como real instrumento de trabalho e não como uma ferramenta de controle dos professor

Qual a relação entre o planejamento e o projeto político pedagógico?
 Celso Vasconcellos:  É   possível fazer um planejamento sem conhecer o projeto político pedagógico da escola? 
Nesse processo de planejar as ações de ensino e aprendizagem, existem diversos produtos, como o projeto político pedagógico, o projeto curricular, o projeto de ensino e aprendizagem ou o projeto didático, que podem ou não estar materializados em forma de documentos. O ideal é que estejam. Quando falamos do planejamento anual das escolas, temos como referência o projeto político pedagógico.

 
Celso Vasconcellos: Um projeto, a escola sempre tem, mesmo que ele não esteja materializado em um documento. Agora, o ideal é que esse projeto seja público e explicitado. Na hora do planejamento anual, ele deve ser usado como algo vivo, como um termômetro para toda a comunidade escolar saber se o trabalho que está sendo planejado está se aproximando daqueles ideais políticos e pedagógicos ou não.
Como evitar que o tempo dedicado ao planejamento anual não seja desperdiçado?


Celso Vasconcellos: Nas escolas, o coordenador pedagógico é o responsável por esse processo. É preciso prever momentos específicos para cada tipo de assunto e ser firme na coordenação. Às vezes, há uma tentação muito grande em ficar gastando tempo do planejamento com problemas menores, administrativos ou burocráticos. Então, é muito importante planejar o planejamento, reservando momentos específicos para cada assunto, e ser rigoroso no cumprimento dessa organização. Ele precisa ser um coordenador pedagógico forte, mas onde buscar apoio para se fortalecer? Em alguns casos, há o apoio da direção, mas é muito importante que ele faça parte de um grupo com outros profissionais no mesmo cargo para trocar experiências e sentir que não está sozinho nesse trabalho.


Com que frequência as ações do planejamento anual devem ser revistas pela equipe?


Celso Vasconcellos: Eu insisto muito na reunião pedagógica semanal. Na minha opinião, esse encontro não deve ser por área, e sim com todos os professores daquele ciclo, daquele período. Se todos os professores, por exemplo, do ciclo II do Ensino Fundamental do período da manhã estão presentes no mesmo momento, em um dia fixo da semana, no período da tarde, durante cerca de duas horas, o coordenador pedagógico pode montar reuniões por área, ou por nível ou gerais, conforme as necessidades. Esse momento de encontro é imprescindível para planejar um trabalho de qualidade com coerência entre os professores. Além de ser um momento de socialização. Existem professores que descobrem coisas excelentes que vão morrer com ele porque não foram sistematizadas nem ele compartilhou aquelas descobertas. E, na hora do planejamento, há a possibilidade de reservar um momento para isso
Existe algum momento que deve ser planejado com mais cuidado?


Celso Vasconcellos:

Sim, as primeiras aulas. Principalmente das séries iniciais. Existem estudos que mostram que a boa relação professor aluno pode ser decidida nessas aulas. Há pesquisas que vão além e apontam os primeiros instantes da primeira aula como determinantes do sucesso da atividade docente. Então, se o professor tem de preparar bem todas as aulas, as primeiras precisam de mais cuidado. E não é só determinar os conteúdos a ser abordados, os objetivos a atingir e a metodologia mais adequada. É, sobretudo, se preparar, tornar-se disponível para aqueles alunos, acreditando na possibilidade do ensino e da aprendizagem, estando inteiramente presente naquela sala de aula, naquele momento.